Os efeitos multiplicativos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) sobre indicadores de emprego, tributos, saneamento e qualidade de vida foram apresentados no dia 27 de agosto, pela economista Ana Maria Castelo, da superintendência de Estatísticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante a Convenção Secovi 2014, em São Paulo. De acordo com levantamento parcial feito pela FGV, até julho deste ano, foram contratadas 3,5 milhões de moradias do MCMV, com investimentos da ordem de R$ 223,14 bilhões. Os subsídios desembolsados por parte do governo somaram R$ 68,7 bilhões, de um total de R$ 107,1 bilhões contratados. Cerca de 1,22 milhão de postos de trabalho foram gerados pelo programa dentro do próprio setor de construção civil, e outros 1,6 milhões de forma indireta. “Os empregos diretos representam 38% do total de admitidos no segmento de edificações entre outubro de 2009 e junho de 2014”, disse Ana Castelo. Em tributos, foram gerados cerca de R$ 33,5 bilhões de forma direta e indireta aos cofres das três esferas de governo. “Retornarão aos cofres públicos 47% dos subsídios na forma de impostos, sendo 38% para o governo federal e 8% para os governos estaduais e municipais”, adicionou a economista. Sondagem da FGV feita com 700 empresas do ramo da construção apontou que 32% delas consideram que o MCMV terá importância média ou alta em seus negócios nos próximos anos.
Fonte: Secovi-SP.
Diagnóstico dos efeitos do Minha Casa, Minha Vida
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