A indústria cerâmica de Mato Grosso do Sul tem perspectivas positivas para o próximo ano e estima crescimento de até 5% em relação a 2014, passando de R$ 712 milhões de movimentação financeira obtidos neste ano para R$ 747,6 milhões em 2015, ou seja, um percentual acima de 1,5% na comparação com o alcançado entre 2013 e 2014, quando o segmento movimentou R$ 701,5 milhões.

A previsão é do Sindicato das Indústrias Cerâmicas de Mato Grosso do Sul (Sindicer/MS), que ainda projeta para 2015 um aumento de até 10% na capacidade de produção dos 393 estabelecimentos instalados atualmente no Estado e que juntos empregam 4.393 trabalhadores, conforme levantamento do Radar Industrial da Federação das Indústrias do Estado Mato Grosso do Sul (Fiems), com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“A expectativa é que o setor seja impulsionado pelo aumento do número de empreendimentos imobiliários, programas de habitação, a exemplo do Minha Casa, Minha Vida”, afirmou Natel de Moraes, presidente do Sindicer/MS, que demonstra otimismo para o próximo ano. Ele acredita que a procura por novos investimentos no cenário estadual promete ser elevado com a instalação de uma nova fábrica de cerâmica na região de Dourados e de outras duas indústrias previstas no município de Rio Negro. “Mato Grosso do Sul apresenta excelentes condições para as indústrias cerâmicas, já que a argila, a nossa matéria-prima, tem boa qualidade e encontra-se em abundância, atraindo os empresários do segmento”, concluiu.

Em contrapartida, Natel de Moraes afirma que ainda há um déficit por mão de obra qualificada para a indústria cerâmica estadual. “Devemos continuar a parceria com o Senai para atuar na qualificação profissional, na realização de treinamentos, palestras e cursos para o aperfeiçoamento dos trabalhadores”, afirmou.

Fonte: Ascom Fiems

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