O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae/AP), instituições da indústria, comércio e o poder público estadual se reuniram com representantes dos segmentos de olaria e cerâmica do Amapá, no dia 20 de abril, além de representantes do segmento e membros do Executivo estadual. A atividade ocorreu na sede da Seicom (Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Mineração), com a participação de diferentes pastas e órgãos governamentais, empresários e sindicalistas. A pauta se concentrou em três eixos temáticos: Disponibilidade de área para retirada da argila, prioridades dos órgãos reguladores e criação do planejamento estratégico para o setor em médio prazo.
“Uma das principais propostas do setor é que as necessidades dos órgãos reguladores, como as licenças do Corpo de Bombeiros, sejam aplicadas somente na área de forno, que é onde oferece o risco de incêndio, e não na área toda da olaria, que é bastante extensa”, disse Izaias Antunes, do Sindicato das Indústrias Oleira e Cerâmica do Amapá.
As discussões envolvem a fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), que exigem documentos e certificações para liberação da atividade.
Segundo o secretário da Seicom, Eliezir Viterbino, o Governo do Amapá vai trabalhar em cima de mecanismos para que o segmento de olaria e cerâmica seja certificado e trabalhe dentro das normas estabelecidas. “Através disso, vamos preparar o setor para que os seus produtos também sejam comercializados fora do Amapá”, afirmou.
De acordo com Eliezir Viterbino, futuramente, a questão oleira e cerâmica no Amapá será tratada pela Agência de Desenvolvimento, que está em fase de criação. “Assim que criada, as quatro diretorias que compõem a Agência estarão engajadas no tratamento de todas as questões que envolvem o segmento. Mas enquanto isso não acontece, estamos trabalhando e auxiliando no que é possível fazer”, destacou.
Fonte: Gecom/Fecomércio Amapá