A criação de normas regulamentadoras mais críticas, como as NR-10, 12 e 35, estão estimulando a adoção de equipamentos que diminuam as chances de um imprevisto laboral. A 18ª Prevensul, voltada à segurança do trabalho, que aconteceu de 22 a 24 de abril, em Porto Alegre (RS), teve como foco saúde e emergência, direcionado, principalmente, à indústria de transformação.
As opções para quem busca a proteção das máquinas, responsável por boa parte desses acidentes, apresentam uma maior automação. Uma prensa que, entre outras coisas, só funciona quando o operador posiciona as duas mãos sobre o equipamento, além de impossibilitar o seu uso, caso perceba, via sensores, que há movimento em seu interior, foi exposta no estande da Global, de Caxias de Sul.
“Trouxemos esse protótipo porque, caso não se veja na prática, muitos aspectos da NR-12, por exemplo, que regulamenta o uso de máquinas e equipamentos de qualquer setor, acabam ficando apenas na teoria”, argumenta o gestor de vendas da empresa, Guilherme Lorscheider. As tecnologias, porém, após estudos de caso, podem ser adequadas a qualquer máquina já em funcionamento na indústria.
De acordo com a NR-12, em vigor desde o fim de 2010, toda máquina na indústria que exija acesso humano mais de uma vez por turno deve ter um recurso de segurança com essa função, que já é, em sua essência, tradicional no ramo de segurança de trabalho. Mesmo assim, segundo Lorscheider, nem 5% das indústrias cumprem o requisito, uma vez que a adequação causa mudanças nos processos de cada companhia. A feira buscou apresentar os novos materiais e mostrar a importância dos mesmos para a segurança e saúde do trabalhador.
