Empresários do segmento da construção civil de Três Rios e região se reuniram na Representação Regional da Firjan/Cirj, no Centro Sul Fluminense, na última terça-feira, 7 de julho, para conhecer as formas de financiamentos disponíveis no mercado. Os empresários foram orientados também quanto às questões jurídicas para a criação de consórcios e, assim, pleitear obras grandes e públicas.
“Atualmente, no país, 90% das empresas são micro e pequenas. Com a criação do consórcio, os empresários poderão competir em igualdade com empresas grandes, e até mesmo concorrer de forma igualitária em processos licitatórios. A cautela maior, nestes casos, fica por conta das empresas com as quais ele vai se associar: elas têm que ser idôneas”, resumiu o consultor jurídico do Sistema Firjan, Gustavo Kelly Alencar.
O consultor falou também sobre as particularidades do consórcio e sobre as proibições que a lei impede, como: montar o grupo para dominação do mercado, eliminar a concorrência e monopólio na manipulação de preço. “Estes três fatores são impedidos por lei. Os outros, no entanto, os empresários podem acertar entre si. Como por exemplo, quem será responsável por prestar contas. O importante é especificar a responsabilidade de cada empresa e, assim, desenvolver o trabalho”, explica.
O chefe do Núcleo de Projetos Especiais da Construção Civil do Sistema Firjan, Roberto da Cunha, vê oportunidades para micros, pequenas e médias empresas neste período de crise: Cunha afirma que “o mercado atual é um centro de oportunidades para as pequenas e médias construtoras. Elas têm a possibilidade de ampliar o mercado, gerando empregos através da formação de consórcios”.
O assessor de Inovação Tecnológica do Sistema Firjan, Fabiano Gallindo, explicou os mecanismos de captação de recursos de fomento de incentivos à inovação. “Com o edital de inovação Senai Sesi de Inovação 2015, que aceita inscrições até dezembro, os idealizadores de projetos aprovados receberão até R$ 400 mil para investir. O Senai ou o Sesi ajudam desde a elaboração do projeto até a conclusão do processo. É uma boa oportunidade para as empresas da construção civil, por exemplo, já que os empresários podem ter uma ideia inovadora e não saber como tirá-la do papel”, resumiu Gallindo.
Fonte: Firjan