Os diretores da Anicer se reuniram, nesta quinta-feira (26), para debater questões do Programa Setorial da Qualidade – PSQ de produtos cerâmicos, no espaço do Movimento Sindical da Firjan, no centro do Rio de Janeiro. O encontro, marcado para discutir exclusivamente o programa, foi pleiteado pelos ceramistas na última assembleia geral de 2016, realizada em dezembro passado.
A coordenadora da Anicer, Sandra de Carvalho, detalhou as regras do PSQ e exigências do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), procedimentos de ensaios técnicos e adesão do programa, ações de enfrentamento e denúncias de não conformidade, possíveis estratégias juntos às construtoras para aquisição dos produtos cerâmicos, entre outros. A apresentação ainda contou com a colaboração de Thais Girau, representando a Entidade Gestora Técnica (EGT).
Os ceramistas decidiram ir à Brasília para cobrar ao Ministério das Cidades medidas que viabilizem a utilização de produtos qualificados nas obras contratadas pelo poder público, principalmente nas construções de programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida.
Todos os sindicatos de cerâmica do país, além das federações de indústrias dos estados, serão mobilizados a se juntar à causa, que visa reaquecer a indústria de cerâmica vermelha. O objetivo é que representantes das diretorias de crédito imobiliário e habitação do Banco do Brasil e Caixa Econômica participem da reunião, que deve acontecer em fevereiro.
Para o presidente da Anicer, Natel Moraes, começar o ano planejando ações de fortalecimento do setor é um bom sinal. “Foi muito produtivo, pois conseguimos discutir bem o PSQ, elencando todos os pontos. Agora vamos trabalhar para que o PSQ seja exigido para a contratação de obras, porque onde tem o PSQ, tem qualidade”, avalia.
O gestor geral do PSQ da cerâmica, Constantino Frollini Neto, também saiu satisfeito com o encontro. “A reunião foi muito boa, agora depende de trabalho e definir as maneiras que essas melhorias serão realizadas. Mas tenho certeza de que vamos conseguir facilitar para as cerâmicas, baixar o custo e ainda melhorar para o consumidor final”, espera.