O governo federal anunciou no dia 6 de fevereiro a ampliação do Minha Casa Minha Vida, que passa a incluir famílias com renda mensal de até R$ 9 mil. As novidades do programa habitacional foram confirmadas pelo presidente Michel Temer e o ministro das Cidades, Bruno Araújo, em cerimônia realizada em Brasília.
Representando a Anicer no evento, o vice-presidente João Gomes Neto ficou contente com as medidas anunciadas. “Ainda consegui uma diálogo rápido com o ministro, sobre os caminhos para construir mais habitações e ainda gerar emprego e renda, além de cobrar a qualificação dos produtos para a habitação social”, conta.
Além da ampliação, foi anunciado o reajuste do valor da renda máxima para outras faixas do programa. Confira:
Faixa 1: para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil (não houve alteração);
Faixa 1,5: limite de renda mensal passa de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil (juros de 5% ao ano);
Faixa 2: limite de renda mensal passa de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil (juros de 5,5% a 7% ao ano);
Faixa 3: limite de renda mensal passa de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil (juros de 8,16% ao ano para a renda de R$ 4 a R$ 7 mil mensais e 9,16% ao ano para renda de R$ 7 a R$ 9 mil mensais).
Com as medidas, o orçamento do MCMV terá um aumento de R$ 8,5 bilhões, passando de R$ 64,4 bi para R$ 72,9 bi. Essa contrapartida virá do FGTS, que vai arcar com R$ 7,1 bi para a ampliação do crédito e R$ 1,2 bi para o aumentar os subsídios que asseguram as taxas mais baixas dos financiamentos. O Tesouro Nacional também entrar com R$ 200 milhões para cobrir subsídios.