O Programa Tijolo Legal, iniciativa do  Sindicato da Indústria Cerâmica para Construção e Olaria do Médio Vale do Paraíba – Sindicer/Médio Vale do Paraíba, será lançado nesta quinta-feira, às 8h30, na sede da Representação Regional Firjan/Cirj, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

Com o apoio da Anicer, da Firjan e do Sebrae, o sindicato irá capacitar, gratuitamente, revendedores de tijolos do Sul Fluminense. O objetivo desta ação é contribuir para que os blocos cerâmicos vendidos na região atendam aos padrões de qualidade definidos pela Norma da ABNT e pelo Inmetro. Produtos fabricados dentro das normas técnicas resultam em construções mais eficientes, seguras e com gastos menores.

Motivados por proporcionar ao consumidor final tijolos com maior vida útil, construções duráveis e economia, os empresários do Sindicer enxergaram a importância de dar subsídio aos vendedores das lojas sobre a diferença entre o produto padronizado e o que não se enquadra às normas. “A expectativa é que as empresas varejistas se organizem para atender de forma consultiva seus clientes, que estão cada vez mais exigentes. É uma ação onde todos ganham”, afirmou o presidente do Sindicer/Médio Vale Paraíba, diretor técnico da Anicer e sócio-proprietário da Olaria São Sebastião, Cesar Gonçalves.

O trabalho de conscientização, voltado para o comércio varejista da Construção Civil, vai abordar a importância dos produtos qualificados pelo Programa Setorial da Qualidade de Blocos Cerâmicos (PSQ-BC), vinculado ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades. “O Programa Tijolo Legal exige a participação das cerâmicas neste programa. Na medida em que as empresas passam a produzir dentro das normas, gera um preço justo e competitivo no mercado”, salienta o ceramista da GGP, André Vicente Sesto.

Segundo o diretor do Sindicer/Médio Vale Paraíba, Marcelo Lima, com o agravamento da crise econômica, vem sendo notado que empresas do setor têm diminuído o tamanho dos materiais com a finalidade de vender mais barato e diminuir os custos. “A prática tem prejudicado o consumidor e, em paralelo, as empresas concorrentes. A expectativa é que o resultado do programa seja o crescimento do mercado, oferta de tijolos de qualidade e preço de venda justo”, ressalta.

Com informações do Diário do Vale

_MG_8274