De quarta (05) até hoje (07), aconteceu o XV Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais – APLs de Base Mineral e o XII Encontro do Comitê Temático Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral – CT RedeAPLmineral, no Campus Natal Central – CNAT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – IFRN, em Natal.

Uma realização do CT – RedeAPLmineral, os eventos acontecem anualmente e têm como objetivo reunir as experiências brasileiras em APLs de base mineral, destacando e divulgando as ações desenvolvidas em todo território nacional. Entre os relatos apresentados na ação, estiveram as experiências de APLs dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, entre outros.

Esta edição trouxe ainda a realização do Prêmio de Melhores Práticas de APLs de Base Mineral (PMP APL Mineral), que tem como objetivo destacar as melhores iniciativas no campo dos arranjos produtivos locais e incentivar novas práticas de pesquisa e inovação na área. Dentro da programação, ainda houve espaço para discussão sobre desafios e oportunidades de Instituições de Ciência e Tecnologia em Assistência e Extensão Tecnológica no setor.

A Anicer participou da programação do evento, no debate que teve como tema “Experiências, Desafios e Oportunidades do Setor Privado em Assistência e Extensão Tecnológica e Mineral para APLs”, o professor Otacílio Carvalho, representou a Associação na palestra.

Otacílio Carvalho possui graduação em Geologia pelo Departamento de Geologia, especialização em Gerência da Qualidade Total pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e mestrado em Geologia pela Universidade de Brasília. Atualmente é Professor do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, Geólogo Sênior da Cia de Processamento de Dados do RN e Geólogo Sênior da Sec da Ind, Com, Ciência e Tecnologia do RN. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Materiais Não-Metálicos. Atuando principalmente nos seguintes temas:Cerâmica vermelha, Minerais Industriais, Prospecção Mineral, Gerência de Qualidade Total e Geoquímica.

“Fiz um nivelamento explicando o que é a indústria cerâmica no Brasil. Temos uma cerâmica de telhas em Itajá, a Cerâmica Itajá, que está completando 43 anos de funcionamento e nesse período fez telhas suficientes para cobrir 300 mil casas de 100 m². Imagina só o impacto quando você considera a produção de todas as cerâmicas brasileiras. Falei ainda dos problemas que hoje afetam o setor, especialmente a crise econômica e as auditorias feitas pelo DNPM nas empresas, visando a fiscalização do pagamento da CFEM. Não dava para deixar de fora a forte ação do DNPM multando as empresas e da impossibilidade dessas pagarem as multas, o que pode resultar em fechamentos e a nova lei que corrigiu a forma antiga de cobrar a CFEM. Este é um evento nacional e contou com mais de 300 inscritos e participantes de vários ministérios, profissionais ligados a mineração, empresários da área e muitos estudantes. A opinião geral é que foi um evento de alto nível, atingindo os objetivos esperados”, disse Carvalho.