Voltamos a viver um momento preocupante da pandemia de Covid-19 no Brasil. Enfermarias e pronto-socorros lotados de pessoas com problemas respiratórios voltaram a ser uma realidade com a chegada da ômicron. Embora seja menos letal, a nova variante é muito mais transmissível e já anda causando mortes por aqui.
No entanto, ao que tudo indica, as chances de voltarmos a ter casos graves e um número assustador de óbitos são distantes. De acordo com especialistas, o Brasil desenvolveu barreiras de proteção mais robustas para evitar que a crise volte aos patamares de antes. Os dois motivos apontados foram a alta adesão da população brasileira à campanha de vacinação e a devastação causada no país por ondas e variantes prévias do coronavírus.
Um levantamento realizado pela revista britânica The Economist combinou dados de duas universidades britânicas que estão monitorando a pandemia pelo mundo: o Imperial College London e a Universidade de Oxford. Os resultados mostram que os cinco países do mundo que parecem estar mais protegidos da ômicron são Chile, Brasil, Uruguai, Israel e Reino Unido.
Apesar da boa notícia, os cientistas alertam que não é hora de relaxar nas medidas preventivas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron já está provocando mortes e saturando sistemas de saúde pelo mundo, por isso não deve ser tratada como uma variante branda. Só na última semana, o aumento no número de casos globais foi de 71%. Nas Américas, o aumento foi de 100%. Ainda de acordo com a OMS, entre os casos graves em todo o mundo, 90% são em pessoas que não foram vacinadas.
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