A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) está preparando uma carta com pleitos de empresários aos candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais. O documento aborda questões como o retorno de obras paradas, continuidade de programas, como o Casa Verde e Amarela, além de concessões de infraestrutura. A carta também fala sobre demandas relacionadas às questões fiscais, como a redução da carga tributária para a construção industrializada e o aumento da fiscalização para produtos que descumprem as normas técnicas.

A Abramat e outras associações do setor estão procurando uma agenda com Bolsonaro e Lula. A organização não assinou a carta em defesa da democracia, apoiada pela Febraban e Fiesp, com a justificativa de que o documento sugere ir contra Bolsonaro. O presidente da Abramat, Rodrigo Navarro, afirma que é a favor da democracia, mas não irá polemizar para nenhum dos lados políticos.

Redução das vendas As vendas do setor tiveram queda de 7,8% no acumulado dos sete primeiros meses deste ano comparado ao mesmo período do ano passado. A Abramat considera que esse resultado já era esperado por estar relacionado à base de comparação mais forte. Em 2021, as vendas aumentaram 8,1%. A associação afirma que as vendas deste ano devem aumentar em 1% em relação ao ano passado.