Pela primeira vez, o Caderno Especial sobre Transição Energética foi incluído no Anuário do Petróleo no Rio, que teve sua 7ª edição lançada pela Firjan SENAI SESI, no último dia 11, na sede da federação. O caderno traz análises da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Nissan, Petrobras e Rystad Energy e da Firjan SENAI. Todas as instituições concordam que a indústria de petróleo, reduzindo as emissões de carbono, fará parte da transição. O evento trouxe análises desse recurso no estado com a contribuição da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP).
O anuário destaca que há a expectativa de mais de US$ 60 bilhões em investimentos no Rio para os próximos anos, que a produção no pré-sal fluminense já se aproxima dos 2 milhões de barris por dia, e que o Rio volta a representar mais de 80% da produção nacional, permanecendo como o principal produtor do mercado. O coordenador de conteúdo estratégico de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Fernando Montera, relembrou que o Brasil é o 9º produtor mundial de petróleo e pontuou que somente o Rio de Janeiro e Alagoas aumentaram a produção no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período em 2021. Montera também afirmou que mais de 50% dos trabalhadores exclusivos para o atendimento ao mercado de petróleo estão localizados no estado. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Henrique de Saboia, considera que a perspectiva é que, até 2030, o país esteja entre os cinco maiores produtores do mundo.
Os representantes das empresas que contribuíram para o Caderno Especial sobre Transição Energética também analisaram sobre o papel do petróleo na transição. O diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves Santos, afirmou que uma das medidas em vigor na empresa é a emissão de baixo carbono na produção de petróleo no mar, enquanto a Nissan apresentou metas para acelerar a mobilidade eletrificada.
O pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde (ISI QV), Antônio Fidalgo, apresentou um case de desenvolvimento de soluções para energia limpa e afirmou que o estudo visa aproveitar resíduos de biomassa como alternativa a combustíveis fósseis. Fidalgo também ressaltou que os institutos da Firjan SENAI realizam pesquisas nesse sentido.
O Anuário do Petróleo no Rio 2022 e o Caderno Especial de Transição Energética, clique estão disponíveis em https://www.firjan.com.br/firjan/empresas/competitividade-empresarial/petroleoegas/publicacoes/