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Teresina se prepara para 3 dias de inovação e conhecimento no 46º Encontro Nacional

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Encontro Nacional

Teresina se prepara para 3 dias de inovação e conhecimento no 46º Encontro Nacional

Com uma programação técnica imperdível, organizadores apresentam novidades para esta edição que retorna ao nordeste do Paí

Por Manuela Souza | Imagens: Anicer e Semplan

Teresina se prepara para receber o mais importante evento do setor de cerâmica vermelha. Anual e itinerante o Encontro Nacional é uma realização da Anicer e este ano conta com o apoio do Sindicato da Indústria Cerâmica para Construção do Estado do Piauí – Sindicer/PI.

De 20 a 22 de setembro, a sede da Federação das Indústrias do Estado do Piauí – Fiepi, receberá o público deste já tradicional encontro anual dos fabricantes de cerâmica vermelha do Brasil. Segundo a organização do evento, são esperados cerca de 800 empresários durante os três dias do evento.

Com uma programação exclusiva, esta edição nordeste do Encontro Nacional vem cheia de novidades. A primeira delas é o seu horário, tradicionalmente das 9h às 22h, esta edição irá acontecer das 14h às 22h. Além disso, em todos os dias, contaremos com a realização de visitas técnicas às cerâmicas da região no período da manhã, sempre das 7h30 às 12h.

Espaço de Negócios Anicer é novidade desta edição

Levando em consideração o atual momento da economia brasileira, a organização do evento optou por não realizar a Expoanicer este ano. Entretanto, sabendo da importância que tem o contato dos fornecedores de cerâmica com seus clientes ceramistas, a Anicer criou o Espaço de Negócios Anicer, onde 25 expositores estarão preparados para receber seus clientes, em um espaço montado especialmente para isso.

“Como o nosso evento está menor este ano, oferecemos um espaço que coubesse no bolso dos nossos fornecedores e que atendesse a demanda que sabemos que o nosso público espera do Encontro Nacional. Não deu para criar uma área maior, com um maior número de expositores, devido ao nosso espaço limitado, mas já posso dizer que o Espaço de Negócios Anicer é um sucesso. O ceramista pode ficar tranquilo que vai haver uma troca bem interessante junto aos nossos fornecedores”, falou o presidente da Anicer, Natel Moraes.

Conheça as empresas que estarão presentes: Fibertherm, Duracer, Natreb, Máquinas Man, FCR, Alutal, Pneucorte, Sabo, Crecer, RG Maq, Zucco, Enaplic, Unicer, Filieri, Bonfanti, Icon, Verdés, Boqcer, G-Cota e Raça.

Além dos tradicionais fornecedores de máquinas e equipamentos para o setor cerâmico, o espaço ainda contará com estande para exposição do belo artesanato da região e os espaços institucionais do Banco do Nordeste, Laboratório do Senai/PA e Secretaria de Cultura do Município de Teresina.

Veja no mapa onde encontrar cada uma das marcas confirmadas.

Visitas técnicas

Os participantes do 46º Encontro Nacional também participarão de visitas técnicas a quatro cerâmicas locais: a Telhamar, Santa Maria, Livramento e o Grupo Santa Vitória abrirão suas portas aos participantes das visitas.

Por indicação do sindicato anfitrião do Evento, o Sindicer/PI, no dia 20 de setembro, a Telhamar abrirá as portas de sua fábrica, no dia 21 de setembro, será a vez das cerâmicas Santa Maria e Livramento, já no dia 22, o Grupo Santa Vitória receberá os ceramistas vindos de todas as regiões do Brasil e da América Latina.

Os tickets devem ser adquiridos com antecedência e os ônibus para as visitas partirão do hotel oficial do evento. As visitas serão realizadas no período da manhã, nos três dias do evento. Os interessados devem, obrigatoriamente, adquirir o ticket de participação, junto à Miraceu, que dará direito a transporte de acesso às quatro cerâmicas. O ticket custa R$120,00.

Ingressos com a Agência Oficial, Miraceu:

Alex – alex@miraceu.com.br
(86) 2106-3360 / (86) 2106-3388

Para saber mais informações sobre as quatro cerâmicas que serão visitadas, leia a coluna Perfil da Revista da Anicer.

Programação técnica foca em qualidade, desenvolvimento e na atual situação político-econômica do Brasil

Especialistas de diversas áreas de conhecimento estarão presentes para discutir questões relacionadas ao setor cerâmico. Entre os temas abordados durante as Clínicas Tecnológicas, estão questões como mercado, inovação políticas públicas, legislação, sistemas construtivos e normas. Já nos Minicursos, serão abordadas questões relacionadas diretamente ao dia a dia das fábricas, como secagem e queima, argilas e processamento de massa cerâmica e regulagem de boquilha.

A grande novidade nas Clínicas Tecnológicas deste ano é a ampliação do seu conteúdo técnico e formato de execução. Serão doze Clínicas, em que duas palestras acontecerão simultaneamente. Isso permitirá que os interessados possam escolher exatamente o tema que tem mais interesse em assistir.

No Auditório 1, a primeira Clínica será ministrada pelo mágico Eric Chartiot, que irá focar na questão do atendimento, onde através da mágica e de histórias emocionantes, a narrativa de suas palestras conduzirá o público a ampliar e a revalorizar o tema abordado dentro da necessidade que a empresa necessita e solicita. A sensibilização emocional que a mágica e as histórias, somadas ao carisma aglutinador de Chartiot, torna extremamente natural a abordagem aos temas propostos.

No mesmo horário, no Auditório 2, o engenheiro Marcus Daniel e o Diretor de Relações Institucionais da Anicer, Sandro Silveira, dividem o palco com o tema “Norma de Desempenho: novos produtos e venda técnica”.

A segunda rodada de palestras, do dia 20 de setembro, trará como tema no Auditório 1 “Gestão da qualidade e sua influência no mercado”, com o presidente do Inmetro, Carlos Augusto de Azevedo, o presidente da Anicer, Natel Moraes, o Diretor de Norma e Qualidade da Anicer, Constantino Frollini Neto e mediação de Rodrigo Victor Silveira, da Cerâmica Jacarandá (MG).

No auditório 2, no mesmo horário, acontece a palestra “Alvenaria Estrutural é um bom negócio”, com a engenheira Márcia Melo.

No segundo dia, no Auditório 1, os ceramistas Ralph Perrupato (MG), Vargas Soliz (RN) e José Joaquim da Costa (PI), integram o painel “Tendências e criatividade no mercado cerâmico e estratégias de vendas”. Arrematando as experiências dos ceramistas, Jefferson Santos, do Sebrae, indica as estratégias de vendas.

Já no Auditório 2, o Gerente de Design e Inovação do CCB, Marco Serafim, explica tudo sobre “Desenvolvimento de novos produtos frente às necessidades do mercado”.

Logo depois, no Auditório 1, o Gerente Executivo Políticas Econômicas da CNI, Flávio Castelo Branco, inicia a palestra “Cenário e perspectiva da economia brasileira”. No mesmo horário, no Auditório 2, a Coordenadora de Segurança e Saúde no Trabalho do Sesi/PI, Teresa Cristina Cronemberger, faz uma dobradinha com o Gerente da Unidade Saúde e Segurança na Indústria do Sesi/PI, Marcos José de Siqueira Silva, na palestra “O Sesi e a indústria brasileira”.

No dia 22 de setembro, último dia do evento, a “Reforma Trabalhista e o seu impacto na indústria cerâmica” entra em pauta e os ceramistas terão a oportunidade de entender os pormenores que esta mudança irá trazer para o dia a dia de suas fábricas. No mesmo horário, o engenheiro Guilherme Parsekian, palestra sobre “Sistemas construtivos e vantagens técnicas para o mercado atual”.

Logo depois, o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, se junta ao Vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio Souza e ao Presidente da Cbic, José Carlos Rodrigues, para discutir sobre o “Cenário econômico-político do Minha Casa, Minha Vida: previsões, perspectivas e oportunidades na construção civil”, o painel será mediado pelo Vice-presidente da Cbic, André Canuto Baia.

Ao mesmo tempo, no Auditório 2, o Diretor da Arion Otimização em Energia, Luiz Carlos Sigiliano, usa toda a sua experiência na área para discutir o tema “Energia solar”.

Palestra de Encerramento

A palestra de encerramento do 46º Encontro Nacional irá tratar de um tema que é do interesse de toda a população brasileira. Em meio ao cenário da crise político-econômica que o nosso país está passando, o tema tratará do futuro. O painel “O que esperar do Brasil”, terá o Deputado Federal (PMDB MS), Carlos Marun, como âncora e contará com a participação de convidados.

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e em Direito pelo Centro Universitário de Campo Grande, Carlos Marun foi secretário municipal de Assuntos Fundiários da Prefeitura Municipal de Campo Grande; Diretor Presidente da Empresa Municipal de Habitação (EMHA) da Prefeitura Municipal Campo Grande; secretário de Estado de Habitação e das Cidades de Mato Grosso do Sul; presidente da Associação Brasileira de Cohabs (ABC) e Agentes Públicos de Habitação; presidente do Conselho Estadual das Cidades de Mato Grosso do Sul; presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Hoje, é deputado federal filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e presidente da comissão especial na Câmara que discutiu a reforma da Previdência Social proposta pelo governo do presidente Michel Temer.

Minicursos

Também acontecendo paralelamente a programação das Clínicas Tecnológicas, os tradicionais Minicursos trazem temas que estão diretamente ligados ao chão de fábrica e ao dia a dia da produção cerâmica.

No dia 20 de setembro, o Sesi/PI abre as rodadas de palestras no espaço destinado aos Minicursos. Na sequência, o consultor técnico da Anicer, Vagner Oliveira, realiza a palestra “Argilas e processamento de massa cerâmica”.

No dia 21 de setembro, o consultor técnico da Anicer, Antônio Carlos Pimenta, discorre sobre “Secagem e queima”. Logo depois, o Banco do Brasil ocupa o espaço para esclarecer questões do interesse do setor relacionadas ao BB.

No último dia do Encontro, dia 22 de setembro, o Banco do Nordeste leva esclarecimentos sobre suas linhas de crédito aos empresários do setor cerâmico e, na sequência, o Consultor Técnico da Anicer, Edvaldo Maia, fala sobre “regulagem de boquilha”.

Participe você também do 46º Encontro Nacional – Teresina, faça já a sua inscrição!

Anfitrião do evento, Sindicer/PI confia no sucesso do 46º Encontro Nacional

O presidente do Sindicer/PI, Waldyr Moraes Júnior, conversou com a Revista da Anicer sobre as ações do sindicato no Estado, dados de produção da região e sobre as suas expectativas para a realização do Encontro Nacional em Teresina.

Revista da Anicer: Há quanto tempo existe o Sindicer/PI?

Waldyr Moraes Júnior: 28 anos.

RA: Quantas cerâmicas o sindicato representa hoje?

WMJ: Cerâmicas associadas ao Sindicato, são trinta.

RA: Qual o total de cerâmicas do Estado?

WMJ: Em torno de cento e vinte, é difícil precisar!

RA: Qual a produção média mensal de peças produzidas pelas indústrias do Estado?

WMJ: Não temos esse levantamento, mas se atribuirmos uma média de 400 toneladas por cerâmica, teríamos uma média mensal de 48.000 toneladas por mês.

RA: Qual faturamento anual em 2016 das indústrias do Estado? Houve um crescimento ou queda (em percentual) em relação ao ano anterior?

WMJ: R$ 115 milhões de reais. Esse valor é cerca de 20% menor que o faturamento em relação ao ano de 2015.

RA: Que medidas o sindicato vem tomando para proporcionar desenvolvimento ao setor cerâmico do seu Estado e quais as prioridades em relação a isso?

WMJ: O Sindicer/PI sempre se preocupou em relação ao desenvolvimento do setor. Vários convênios com o Sebrae foram feitos, com contratações de consultorias tais como: consultorias técnicas visando a qualificação no PSQ, consultorias em eficiência energética, consultorias da NR 12, missões à feiras de cerâmicas, como a de Munique e vários eventos, encontros e palestras.

RA: Como o sindicato analisa a questão da sustentabilidade nas indústrias de cerâmica e quais as iniciativas que estão sendo tomadas a esse respeito?

WMJ: Vemos com muita atenção e preocupação, pois a questão ambiental influencia a todos nós. Hoje, o nosso setor consome lenha proveniente de manejos florestais legalizados e, cada vez mais, de crescente de eucalipto e bambu, oriundos de áreas de reflorestamento, além de resíduos de madeiras das serrarias e fábricas de móveis da região.

RA: Quais os principais problemas das indústrias do Estado? Quais as soluções propostas pelo Sindicer/PI?

WMJ: O setor cerâmico, como parte do setor da construção civil, sofreu muito nesses últimos anos pelo agravo das crises política e econômica que assolaram nosso país e arrasaram a economia. O setor vem atravessando um profundo período de recessão, com queda de preços, parque fabril ocioso e mercado retraído. Apesar das dificuldades, o Sindicer/PI vem heroicamente envidando esforços no sentido de fortalecer ainda mais o setor cerâmico, sobretudo, em ações que gerem resultados positivos, tais como: massificação do programa setorial de qualidade, categoria bloco cerâmico e telha cerâmica, levando o estado do Piauí a ser a vanguarda de empresas qualificadas no norte/nordeste, fazendo frente à produtos rivais de outros estados, preservando assim o mercado local, para os produtos locais; outra ação bastante positiva, foi a criação de barreiras protecionistas, combatendo a guerra fiscal, junto à Sefaz/PI, evitando a concorrência desleal de produtos oriundos de outros estados, com alíquotas mais brandas, e fortalecendo, assim, nossas indústrias; recentemente, foi efetuada, também, uma outra ação com vistas ao combate de produtos não conformes, em parceria com Inmetro, no sentido de fiscalizar pontos de vendas e erradicar a aquisição e o comércio de produtos que não atendam às especificações definidas em norma. Esta ação protege e resguarda os produtores que buscam e atendem os dispositivos legais.

RA: Quais os principais problemas apresentados pelos produtos produzidos pelas cerâmicas do Piauí?

WMJ: O pouco conhecimento das argilas e consequentemente a dificuldade com a secagem do material, faz com que ocorram muitas trincas e quebras durante o processo fabril, além de ocasionar também diferença de dimensões no material. Sendo esses os grandes problemas do nosso material. Outro problema é que, devido a queima ser predominantemente com lenha e esta efetuada pelo homem, o material apresenta pontos de requeima.

RA: Como o senhor trabalha a questão do associativismo no Sindicer/PI? Por que o ceramista deve se associar?

WMJ: Sempre procurando mostrar ao ceramista a importância da participação de todos no Sindicato, pois só com essa participação, o setor pode se fortalecer.

RA: Como empresário, que ações o senhor acha que precisam ser executadas para o desenvolvimento do setor?

WMJ: Divulgação junto aos consumidores e pessoas que estão se formando na área da construção civil, a qualidade do produto cerâmico e o que é produto cerâmico. Vantagens de utilizar produtos cerâmicos em relação aos concorrentes. Conscientizar o ceramista para o conhecimento do próprio produto e saber vender seu material.

RA: Quais as perspectivas do Sindicer/PI para o segundo semestre de 2017?

WMJ: O Sindicato sempre trabalha para o setor ser cada vez mais forte. Acredito que para o segundo semestre o grande acontecimento será a realização do Encontro Nacional da Anicer, em Teresina. Estamos muito orgulhosos de sediar esse evento e faremos de tudo para que, apesar de estarmos num momento muito difícil, realizarmos um grande evento.

RA: O que o senhor espera com a realização do 46º Encontro Nacional em Teresina?

WMJ: Motivados por este desafio, acredito que se trata de uma grande oportunidade de apresentar um excelente trabalho, mostrando que nosso estado está bem equipado de indústrias competentes. Esperando grandes oportunidades de negócios, tecnologia e movimentação no setor. Assim, poderemos trocar e viver novas experiências.

RA: O que diria aos ceramistas sobre Teresina?

WMJ: Que nossa Teresina é uma cidade hospitaleira e acolhedora, seu calor é motivo de acolhimento e amizade. Será com muito orgulho e prazer que esta cidade irá receber ceramistas de todo o Brasil para um inédito e inesquecível Encontro Nacional da Indústria Cerâmica Vermelha, o que muito nos honra. Sejam bem-vindos à Teresina! Desfrutem de nossa culinária e conheçam um dos melhores polos cerâmicos do Nordeste e que muito nos orgulha.

RA: Enquanto sindicato anfitrião do Encontro, faça um convite aos ceramistas.

WMJ: Orgulhosamente, convido todos os ceramistas do Brasil, a participarem do 46º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, que se realizará nos dias 20, 21 e 22 de setembro, em Teresina (PI). Esse encontro representa a nossa demonstração de força e fé no nosso setor, representa que juntos somos mais fortes e esperamos que tão logo sairemos desta crise. O polo cerâmico do Piauí tem muito a expor para o Brasil e para o mundo, sobretudo as excelentes empresas, com uma extensa gama de produtos, parques fabris de primeiro mundo, com boas práticas adotadas, temperadas pelo calor de nossa terra. Venha nos visitar! Será uma honra recebê-los!


Perfil: Cerâmica Telhamar

Referência na produção de telhas, cerâmica Telhamar recebe ceramistas em setembro

Fundada em 2004, a Cerâmica Telhamar é uma empresa familiar, dirigida por um dos seus sócios-fundadores, José Joaquim Gomes da Costa, por sua filha, Olívia Floriano da Costa Nogueira e por Daniela Costa Chaves, filha do segundo sócio-fundador, Joaquim Gomes da Costa Filho.

O nome Telhamar surgiu como uma referência a outra empresa do grupo, a Telhas Mafrense. A cerâmica está localizada no município de Nazária, possui 107 colaboradores e tem uma produção mensal de 1.500.000 peças por mês, entre blocos 9x14x19 e telhas prensadas (Americana, Portuguesa e Romana).

A Telhamar tem um elevado grau de automação e queima com um forno túnel da empresa americana Direxa. O automatismo é da empresa italiana Marchelluzzo e da brasileira Man. A cerâmica, que trabalha com argila 100% moída, possui ainda equipamentos para moagem da empresa Manfredini.

Segundo o diretor da cerâmica, José Joaquim da Costa, o Grupo Telhas Mafrense é o maior empregador do Munícipio de Nazária (PI), onde está estabelecido. “Somos a maior e mais moderna indústria de cerâmica vermelha do norte e nordeste do Brasil. Estamos presentes em todo o nordeste e em algumas localidades do norte e centro-oeste do Brasil. existem mais 4 indústrias de cerâmica vermelha que levam a marca e a qualidade Telhas Mafrense, produzindo telhas extrusadas (Canal, Piauí, Colonial Média e Colonial Grande), como também blocos estruturais”, explica o ceramista.

Para enfrentar a concorrência, Costa diz que está constantemente investindo em qualidade e inovação. “Passamos recentemente por um processo de ampliação e de automação desta indústria, duplicando nossa produção, a fim de oferecermos produtos de qualidade superior. Enfrentamos a concorrência inovando em nossos produtos e processos, buscando sempre o desenvolvimento de nosso pessoal interno e externo e respeitando nossos clientes. Além disso, trabalhamos com responsabilidade social e ambiental”.

A qualidade faz parte do dia a dia de todas as empresas que levam a marca Telhas Mafrense, seja nos controles diários, na escolha dos equipamentos, no treinamento e capacitação de pessoal interno e externo. O grupo ainda trabalha a questão social. “Sempre buscamos realizar ações dentro da comunidade em que estamos inseridos, já que somos a principal forma de sustento da região. Realizamos diversas ações em parceria com as igrejas e associação de moradores, dentre elas temos: campanha contra o mosquito da dengue, projeto língua solta (projeto que abriu a discussão dentro da empresa, em colégios e para a comunidade como um todo sobre temas como: bullying, drogas e sexualidade), escola digital (cursos de formação digital para jovens), campeonatos de futebol, apoio ao esporte, dentre outros”.

Na gestão ambiental, a Telhamar queima com lenha, cavaco e pó de serra, a lenha é proveniente de projetos de manejo. Além disso, a empresa possui aproximadamente 900 hectares de plantio de eucalipto, sendo uma das poucas empresas da região abastecida por um reflorestamento próprio. Nas áreas de extração de argila são executados criatórios de peixes, e é realizado o replantio de toda a região de morro.

A qualidade também é um tema importante na Telhamar. “Temos PSQ de bloco (9x14x19) e telhas prensadas (Americana, Portuguesa e Romana). Ter o PSQ reforça e atesta a qualidade que buscamos diariamente em nossas empresas, a fim de superar as expectativas de nossos consumidores. O selo nos ajudou a consolidar o trabalho que já realizávamos, pautado em qualidade, melhoria contínua e inovação. Não aumenta nossa responsabilidade, o PSQ só vem consolidar o que já acreditamos. Sempre trabalhamos focados em qualidade, melhoria contínua e inovação. Para nós, é importante mantermos nossa liderança no mercado, sempre focados na qualidade, na responsabilidade social e ambiental, na capacitação constante de nossos colaboradores e parceiros, e na busca contínua de inovação de produtos e processos. Somos uma empresa familiar, estabelecida em uma região onde somos a principal fonte de renda da população. Com isso em mente, sempre buscamos o desenvolvimento da região, a realização de ações para a comunidade, a oferta de cursos e oportunidades de emprego em todas as empresas que levam a marca Telhas Mafrense. Aqui, nosso colaborador tem a oportunidade de crescer dentro de nossa empresa”, finaliza Costa.

A Visita Técnica à Cerâmica Telhamar ocorrerá no dia 20 de setembro. Os interessados devem, obrigatoriamente, adquirir o ticket de participação, junto à Miraceu, ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais).

Informações:
(86) 2106-3360 | (86) 2106-3388


Perfil: Cerâmica Santa Maria

Inovação tecnológica e qualidade estão entre as metas da fábrica de blocos

No dia 23 de outubro de 2009 foi criada a Cerâmica Santa Maria, parte integrante do Grupo Santana, fundado no ano de 1992. Localizada no município de Teresina (PI), a fábrica é dirigida pelo engenheiro Waldyr de Moraes Junior.

Com 62 colaboradores, a Santa Maria queima as suas peças em seus vinte fornos do tipo Abóbada e produz blocos de vedação e lajotas. “Nossa empresa é basicamente manual, com 100% de secagem natural. Temos, com certeza, uma grande importância para o município, com uma capacidade de fabricação considerável o que gera um valor também considerável de ICMS, que vai para o Estado e para o Município”, explica Junior.

Como combustível para o forno, a cerâmica utiliza apenas eucalipto de Plano de Manejo e de reflorestamento. A qualidade também é uma constante no dia a dia da fábrica. “A busca da qualidade está muito presente em nossas ações e na nossa empresa, sejam elas através de consultorias contratadas, aquisição de equipamentos, manutenção preventiva, participação em feiras e congressos e uma constante troca de conhecimento com outros ceramistas”.

Para enfrentar a concorrência, a Santa Maria procura investir na qualificação do seu pessoal. “Investimos muito em nossos funcionários, pois acreditamos que tendo os melhores profissionais do mercado consequentemente teremos condições de produzir melhores produtos. Por enquanto não temos nenhum plano de aumentar nossa produção ou de expansão do nossa planta, pois entendemos que o momento é de consolidação no mercado que hoje é muito competitivo, além de estarmos num momento de muitas incertezas. É importante salientar que todos os nossos produtos possuem qualificação no PSQ. Temos a convicção de que todos os programas de qualidade e de certificação fazem com que o seu produto tenha maior credibilidade. Acreditamos que em um breve espaço de tempo, quem não tiver a qualificação no PSQ, com certeza, será alijado do mercado”.

A Santa Maria tem ainda uma política social bem implantada, que favorece os seus funcionários, pertencentes à comunidade no entorno da fábrica. “Temos várias ações sociais sempre visando no bem estar e na melhoria das condições de vida dos nossos colaboradores. Realizamos anualmente vacinações e tratamentos dentários. Além disso, construímos uma sala de aula, com capacidade para 50 pessoas, onde ministramos constantemente palestras abordando assuntos do interesse de todos. Implantamos ainda, em parceria com o Sesi local, há dois anos, um programa de alfabetização dos nossos funcionários totalmente gratuito. Numa segunda etapa, estaremos oferecendo cursos do ensino médio e fundamental, tanto para esses funcionários que se alfabetizaram, como para aqueles que já são alfabetizados”.

Como principal meta para os próximos meses, está a maior consolidação da empresa no mercado. “Somos hoje uma grande opção para aqueles revendedores e construtoras que queiram trabalhar com produtos dentro da norma e da qualidade exigida. Desejamos manter a credibilidade que temos no mercado e cada vez mais, como já disse , nos consolidarmos”, finaliza Junior.

A Visita Técnica à Cerâmica Santa Maria ocorrerá no dia 21 de setembro. Os interessados devem, obrigatoriamente, adquirir o ticket de participação, junto à Miraceu, ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais).

Informações: (86) 2106-3360 | (86) 2106-3388


Perfil: Cerâmica Livramento

Fabricante de telhas abre suas portas aos ceramistas

A Cerâmica Livramento iniciou suas atividades em 1978, com uma pequena fábrica localizada no bairro Ininga, em Teresina (PI), próximo à Universidade Federal do Piauí. O nome deriva da antiga Vila Livramento, atual José de Freitas (PI), cidade natal de um dos sócios, João Freitas, que na época, já tinha outras empresas usando o mesmo nome, como a Usina Livramento, a Agropastoril Livramento e a Imobiliária Livramento.

Em 1985, foi criada a filial de Timon, no Maranhão, aonde foi construída uma nova fábrica de telhas, à margem da BR 316, na rodovia que liga Timon a Caxias, com um layout moderno para a época, pois já contava com secadores contínuos, vagonetas e a produção de telhas extrusadas sem rebarbas, reduzindo a mão de obra na produção. Quatro anos depois, a fábrica do Maranhão se tornaria a sede da empresa, com a desativação da fábrica do Piauí. A partir de 1990 a empresa veio a ter como Diretor Técnico o Engenheiro Civil João Martins, que juntamente com Maria de Nazareth, são os administradores da empresa até hoje.

Contando com equipamentos de preparação, três linhas de produção (3 marombas Verdés 66), 4 secadores contínuos e 22 fornos intermitentes, essa planta tem a capacidade para produzir 4.500 toneladas de telhas extrusadas por mês.

Em 1997 foi construída uma nova fábrica para aumentar e diversificar a produção, com a instalação do primeiro forno túnel da região. Essa planta está produzindo em toda a sua capacidade, com uma linha de preparação, uma extrusora Bonfanti 18, dois secadores contínuos e capacidade de produção de 3.500 toneladas de tijolos por mês, com o processo quase totalmente automatizado.

O suprimento de matéria-prima está garantido pelos próximos 40 anos, pois a empresa conta com áreas próprias, com argilas de boa qualidade, testadas e aprovadas e com a exploração regularizada pelos orgãos competentes.

Pioneirismo e Tecnologia

A Cerâmica Livramento se orgulha de ter desenvolvido uma série de inovações na indústria cerâmica da região. Foi devido a criatividade e dedicação dos seus técnicos que surgiu a telha canal paralela, que é produzida por extrusão, sem rebarbas, o que facilita o manuseio na fabricação. É a que melhor se ajusta na montagem do telhado, comparada com outros modelos de telha extrusada. As vagonetas com bandejas móveis também foram desenvolvidas pela Cerâmica Livramento, o que permitiu o carregamento manual somente por um lado, sem a necessidade de virar a vagoneta. A construção do primeiro forno túnel da região, como já foi citado, também é um exemplo de pioneirismo. A execução de Planos de Manejos Florestais para consumo da lenha nativa, o consumo de eucalipto de reflorestamento, a eliminação da lenha como combustível e a sua substituição por combustíveis alternativos como o gás GLP, a serragem e o cavaco de bambu também mostram que além da preocupação com o meio ambiente, a Cerâmica Livramento sempre esteve na vanguarda.

A Nova Livramento

Neste ano de 2017, a Cerâmica Livramento está iniciando o funcionamento de uma nova planta, batizada de Nova Livramento. Em parceria com o Banco do Nordeste, a Livramento, acreditando no potencial do mercado, investiu nessa nova fábrica, que conta com o que tem de melhor e mais moderno na fabricação de produto cerâmicos: preparação da argila através de moagem a seco, prensas automatizadas, instalação de robôs na carga e descarga dos produtos nas vagonetas, secador contínuo com ventiladores auto viajantes, forno túnel de grande capacidade e a movimentação de vagonetas do secador, vagões do forno e transbordadores, totalmente automatizados. Essa planta tem a capacidade de produzir 6.000 toneladas de telhas prensadas por mês.

A confiança conquistada nesses quase 40 anos de relacionamento com o mercado é a principal motivação para produzir mais e melhor. Com este pensamento, a Cerâmica Livramento, mesmo com tantas dificuldades geradas pela atual situação econômica do país, continua acreditando que o trabalho e a geração de emprego e renda é a sua vocação e o caminho que continuará a seguir.

A Cerâmica valoriza também o associativismo, pois é associada da Anicer, desde a sua fundação, além de participar dos sindicatos de ceramistas do Maranhão e do Piauí.

A Visita Técnica à Cerâmica Livramento ocorrerá no dia 21 de setembro. Os interessados devem, obrigatoriamente, adquirir o ticket de participação, junto à Miraceu, ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais).

Informações: (86) 2106-3360 | (86) 2106-3388


Perfil: Cerâmica Santa Vitória

Fabricante de blocos receberá visita técnica dos participantes do evento

Fundada em janeiro de 2014, na cidade de União, no Piauí, a Cerâmica Santa Vitória é uma das quatro empresas que abrirão suas portas para receber os participantes do 46º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha.

Referência na fabricação de blocos cerâmicos, a Santa Vitória ocupa uma posição de destaque na economia local, gerando importantes postos de trabalho, 100 empregos diretos e mais de 250 indiretos, o que ocasiona o incremento da economia da região.

Fundador e diretor da empresa, o ceramista Edgar Carneiro contou que a Santa Vitória é a realização de um sonho antigo seu e que está sempre investindo em qualidade e ações sociais. “A empresa é, dentre as piauienses, a que possui o maior número de produtos qualificados no PSQ, foi eleita por dois anos seguidos (2015 e 2016) como uma das dez melhores empresas para trabalhar no Piauí, em pesquisa realizada pela ABRH-PI e o Instituto Great Place to Work – GPTW. A empresa também é reconhecida, pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza – IBDN, como empresa parceira da natureza, pela adoção de boas práticas que visam preservar o meio ambiente. Além disso é empresa Amiga da Criança, honraria concedida pela Fundação Abrinq, pelo patrocínio direto de ações que visam resguardar a infância e adolescência”.

Para enfrentar a concorrência, o empresário investe pesado em tecnologia, visando sempre uma maior eficiência energética. “Na Unidade I, há automação no sistema de queima e alimentação da queima (utilização de biomassa). Os fornos utilizados são fornos abóbodas. Já na Unidade II, há 100% do processo automatizado (desde preparação até paletização). Forno, secador e automatismos Zucco e automação de carga de vagão Sabo, com utilização de robô kuka”, explica o empresário.

A cerâmica possui um laboratório próprio que analisa lotes de produtos no intuito de identificar qualquer variação de tamanho, peso ou medida. “O que motivou a empresa a buscar a qualificação do PSQ foi a sua filosofia de qualidade total. Nesse sentido, a qualificação funciona como uma chancela de que nossos processos convergem para qualidade dos processos, ambiente de trabalho e dos produtos”, disse Carneiro.

Para alimentar seus fornos, a Santa Vitória utiliza biomassa proveniente de coco babaçú, cavaco de bambú e cavaco de eucalipto. E para compensar a lenha que ainda é utilizada na queima, realiza a recomposição ambiental das áreas extratoras de argila, bem como realiza o aproveitamento destas áreas com a criação de tanques de peixe para exploração da população local.

Sobre a atual situação de mercado da empresa, o empresário é cauteloso em relação as estratégias que utiliza em seu dia a dia. “No período de crise nacional a meta para os próximos meses será, basicamente, administrar o mercado, procurar inovações de processo, racionalizar o uso de insumos e tornar a empresa mais produtiva”.

Entretanto, o empresário entrega que existem alguns investimentos já em curso. “Há projetos em andamento, sendo que na Unidade de Miguel Alves, será a automação de todo processo de produção, queima e secagem em telhas e na Unidade de União, será a adoção de automação na paletização de cargas, com uso de dois braços robóticos”.

A Visita Técnica à Cerâmica Santa Vitória ocorrerá no dia 22 de setembro. Os interessados devem, obrigatoriamente, adquirir o ticket de participação, junto à Miraceu, ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais).

Informações: (86) 2106-3360 | (86) 2106-3388