Início Revista da Anicer Revista da Anicer #114 Edição sul do Encontro Nacional promete surpreender ceramistas

Edição sul do Encontro Nacional promete surpreender ceramistas

Custom CSS

Encontro Nacional

Edição sul do Encontro Nacional promete surpreender ceramistas

Programação do evento irá focar em temas como mercado, inovação e sustentabilidade

Por Manu Souza | Imagens: Anicer, Prefeitura de Foz do Iguaçu, ICVB, Inprotur e divulgação

A cerâmica vermelha será novamente protagonista do principal evento do setor no Brasil e a cidade de Foz do Iguaçu vai servir de cenário para a 48ª edição do Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha.

Reunindo empresários-ceramistas, sindicatos regionais e estaduais, associações e cooperativas de cerâmica, fornecedores do setor, instituições públicas e privadas, pesquisadores, professores e estudantes, em uma ação internacional da Anicer, o Encontro conta ainda com a participação de empresários dos demais países da América Latina, EUA e Europa (Alemanha, Itália, Espanha, Grécia e França).

Um dos objetivos gerais do Encontro Nacional é proporcionar através de conjunto de ações do evento, oportunidades de inovação tecnológica sustentável, qualificação empresarial e produtiva, empreendedorismo coletivo, negócios e competitividade frente às demandas da indústria de cerâmica vermelha no mercado da construção civil.

Durante três dias, fornecedores da indústria cerâmica e ceramistas poderão trocar experiências e realizar negócios para a modernização do parque fabril cerâmico, em uma oportunidade que mobiliza agentes de todo o setor. Realizado anualmente, a ação se destaca como uma tradição entre os ceramistas que têm acesso a novas oportunidades de qualificação a partir da realização de palestras executadas por especialistas em cerâmica vermelha.

“O que mais se vê nos encontros de cerâmica são maquinários, suprimentos, automatismos, novas tecnologias pra fornos, secagem e energia solar. O que gostaria de ver em foz é um maior contato com mercado, soluções comerciais, para mídias online como: site, Google, Facebook, Instagram e e-commerce. Além de soluções de embalagem ou alternativas para novos mercados, como Home Center, mercado internacional ou parcerias com influenciares para o uso dos materiais cerâmicos, a exemplo de designers e arquitetos. Gostaria de ver palestras e minicursos com a tratativa comercial, voltados para diferentes nichos de mercados. Cliente online, software, sistemas que auxiliam no acompanhamento dos clientes, da captação ao fechamento, do pós-venda ao acompanhamento do cliente, para fidelidade. Acredito que está nascendo uma nova era de clientes, com maior agilidade, velocidade, alta performance, portfólios digitais, projetos em 3D e realidade aumentada e esta característica está se tornando cada vez mais presente para o fechamento das vendas”, disse Mirna Cavalcante, da ITA – Indústria de Telhas e Acabamentos (PE).

Entre as novidades apresentadas para esta edição, tem o retorno da Exposição de Máquinas, Equipamentos, Produtos, Serviços e Insumos para o setor – Expoanicer. Uma das ações mais aguardadas dentro da programação do Encontro Nacional, a Expoanicer é uma importante vitrine de inovação e tecnologia para os ceramistas que migram de todas as regiões do país para reciclar o seu conhecimento sobre o setor e investir na modernização de suas fábricas. As marcas que são referências no Brasil e no mundo, estarão presentes nos dias 23, 24 e 25 de outubro, no pavilhão de feiras do Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, para atender todas as necessidades e tirar as dúvidas dos empresários-ceramistas presentes na Feira.

Sucesso nas duas últimas edições do Encontro, os visitantes também poderão contar com o Espaço de Negócios, onde mais de 20 marcas já garantiram seus estandes.

Ações

Para aqueles expositores que ainda estão pensando no seu projeto de comunicação da Feira, a Anicer disponibiliza algumas opções de ações de marketing que ainda podem ser adquiridas para o Evento. Consulte a nossa Comunicação e saiba mais detalhes: comunica@anicer.com.br

“A economia está sendo retomada aos poucos e sentimos que o nosso mercado começou a se animar com a possibilidade de fazer negócios e atualizar seus parques fabris. Prova disso é a quantidade de contatos que a equipe da Anicer vem recebendo, diariamente, de pessoas interessadas em expor e em se inscrever para participar das Palestras e Minicursos do Encontro. Estamos bem animados e confiantes que este evento será um divisor de águas para a retomada de nossos negócios”, falou o presidente da Anicer, Natel Moraes.

Kátia Fonseca, da G-Cota, conta que está confiante com a possibilidade de negócios que a região proporciona. “Estamos esperando receber ceramistas sul-americanos e brasileiros para apresentar a nossa empresa, muito confiantes em receber os ceramistas para eventuais negócios e ansiosos para esta 48ª edição, em Foz do Iguaçu. Estaremos disponíveis aos visitantes, para troca de informações, esclarecimento de dúvidas e explicações sobre custos e benefícios dos projetos elaborados pela G-Cota. Vamos apresentar aos ceramistas as inovações para eficiência energética e produtivas dos fornos e secadores G-Cota”.

Localização privilegiada

Foz do Iguaçu é uma região bastante estratégica para a realização de negócios, bem como trata-se de uma área com grande suporte de malha aérea e terrestre, o que facilita o deslocamento dos participantes e garante um bom público para o evento. Além da forte participação de ceramistas residentes nas regiões mais próximas, como Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o local escolhido para o evento também é um facilitador para os visitantes dos países vizinhos da América Latina, como Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina.

“É um evento importante para o setor, que completa a sua 48ª edição e proporciona momentos para empresários e participantes se encontrarem, adquirirem conhecimento, numa programação rica de conteúdos, assim como atualizações sobre o que há de mais moderno em maquinário. Com o aquecimento do mercado, será imprescindível identificar novas possibilidades e o Encontro favorece a quem deseja progredir”, disse o Diretor de Marketing da Anicer e diretor da Pauluzzi Blocos Cerâmicos (RS), Juan Carlos Leite Germano.

Solução Cerâmica servirá de chamariz para público especializado

Com foco no mercado, a edição deste ano do Encontro Nacional promete atender um dos grandes anseios dos ceramistas – o contato com os agentes catalisadores da construção civil, como engenheiros e arquitetos. Assim, está garantida mais uma edição do Projeto Solução Cerâmica, iniciativa da Anicer que tem como principal objetivo demonstrar as vantagens de uma construção com a utilização do sistema de Alvenaria Estrutural Racionalizada com Blocos Cerâmicos, como redução do tempo de obra e de até 30% no valor do seu custo.

Ainda sobre o as vantagens da Alvenaria Estrutural, estão as reduções no uso de concreto e ferragem, de mão de obra de carpintaria e ferreiro e de peças de madeira para fôrmas. Além disso, o sistema também torna a construção mais fácil, com canteiros de obra mais limpos e ecológicos, sem entulhos e restos de madeira.

A casa modelo também demonstrará de forma prática, como utilizar os mais diversos itens produzidos com cerâmica na construção. Desde telhas e revestimentos, até pisos. Com esses diferenciais competitivos, o sistema é uma realidade a ser aplicada em qualquer região do Brasil, onde a oferta dos produtos cerâmicos é ampla e mais em conta que os produtos concorrentes.

O projeto consiste na construção de um modelo de casa com 54 m² e a sua execução funciona de forma colaborativa, através da participação de destacadas empresas da região. A casa ficará em exposição, durante os três dias do evento e o acesso para visita será gratuito.

Consultora do É de Casa confirma participação no Encontro Nacional

A Engenheira civil, Izabella Valadão, é a primeira palestrante confirmada do 48º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, que acontece no próximo mês de outubro, em Foz do Iguaçu (PR).

Com o tema “Soluções sustentáveis para a construção”, a engenheira irá abordar diversos cases de sucesso, no Brasil e no mundo, da construção civil.

Izabella Valadão possui 15 anos de experiência docente, atua na Pesquisa Acadêmica, com orientação de projetos de iniciação científica e de extensão, tendo diversos projetos de pesquisa nacionais e internacionais financiados por agência de fomento. Já foi membro do Comitê de Ética, do Comitê Científico e Assessora de Pesquisa. Foi Assessora da Secretaria de Meio Ambiente de Volta Redonda e é consultora ad hoc da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular – Funadesp e do Programa É de Casa, da Rede Globo.

Visita Técnica será no dia 25 de outubro

Este ano, as Visitas Técnicas ocorrerão no último dia do evento. Partindo dos hotéis oficiais, os ônibus da agência Personal Travel, responsável pela organização das visitas, sairá pontualmente às 7h30.

O primeiro destino será a Cerâmica Havaí, localizada no município de Santa Helena. Em seguida, será a vez da Cerâmica Stein, com sede em Entre Rios do Oeste. As duas fábricas são destaques na região do Paraná e possuem um histórico respeitado nos temas sustentabilidade e eficiência energética.

Os interessados em participar das Visitas Técnicas do Paraná, devem, obrigatoriamente, adquirir o ticket de participação, junto a agência oficial do evento, ao valor de R$ 120,00. O ticket dá direito a acompanhamento de consultor cerâmico especializado, transporte em ônibus de luxo com guia turístico e seguro viagem.

Informações

eventos@personalviagens.tur.br
(11) 3251-0707 | (11) 97678-9379
(11) 99464-6124

A Cidade

  • Cidade com cerca de 263 mil habitantes, Foz do Iguaçu é caracterizada por sua diversidade cultural. São mais 90 nacionalidades estrangeiras, sendo que as mais representativas são oriundas do Paraguai, Líbano, China e Argentina.
  • Integrada à região trinacional, Foz do Iguaçu faz divisa com a cidade argentina de Puerto Iguazú e com a cidade paraguaia de Ciudad del Este.
  • A base da economia da cidade está no turismo, com destaque para o comércio e serviços. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), de 2004 a 2011 Foz do Iguaçu foi considerado no segmento “Lazer” o 3º destino mais visitado por turistas estrangeiros.
  • Contando com uma infinidade de opções de passeios, de lazer, gastronomia e uma vida noturna bastante agitada, Foz do Iguaçu espera por você!

Localização

  • Extremo oeste do Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina – latitude 25º32’45” S e longitude 54º35’07” O.
  • Limites: Ao norte com o município de Itaipulândia, ao sul com Puerto Iguazú (Argentina), a leste com os municípios de Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu e a oeste com Ciudad del Este (Paraguai).

História da Cidade

  • Pesquisas arqueológicas realizadas pela Universidade Federal do Paraná no espaço brasileiro do reservatório de Itaipu, antes de sua formação, situaram em 6.000 a.C. os vestígios da mais remota presença humana na região; vários grupos humanos sucederam-se ao longo dos séculos. Os últimos que precederam os europeus (espanhóis e portugueses) foram os índios.
  • Em 1542, o espanhol Álvar Nuñez Cabeza de Vaca chegou ao rio Iguaçu e por ele seguiu guiado por índios Cainganges, atingindo as Cataratas e ficando o registro de que foi o “descobridor” das quedas.
  • Em 1881, Foz do Iguaçu recebeu seus dois primeiros habitantes, o brasileiro Pedro Martins da Silva e o espanhol Manuel Gonzáles. Pouco depois chegaram os irmãos Goycochéa, que começaram a explorar a erva-mate. Oito anos após, foi fundada a colônia militar na fronteira – marco do início da ocupação efetiva do lugar por brasileiros e do que viria a ser o município de Foz do Iguaçu.
  • Em 22 de novembro de 1889, o Tenente Antonio Batista da Costa Júnior e o Sargento José Maria de Brito fundaram a Colônia Militar, que tinha competência para distribuir terrenos a colonos interessados.
  • Nos primeiros anos do século XX, a população de Foz do Iguaçu chegou a aproximadamente 2.000 pessoas e o vilarejo dispunha de uma hospedaria, quatro mercearias, um rústico quartel militar, mesa de rendas e estação telegráfica, engenhos de açúcar e cachaça e uma agricultura de subsistência.
  • Em 1910, a Colônia Militar passou à condição de “Vila Iguassu”, distrito do Município de Guarapuava. Dois anos depois, o Ministro da Guerra emancipou a Colônia, tornando-a um povoamento civil entregue aos cuidados do governo do Paraná, que criou então a Coletoria Estadual da Vila.
  • Em 14 de março de 1914, pela Lei 1383, foi criado o Município de Vila Iguaçu, instalado efetivamente no dia 10 de junho do mesmo ano, com a posse do primeiro prefeito, Jorge Schimmelpfeng, e da primeira Câmara de Vereadores. O município passou a denominar-se “Foz do Iguaçu”, em 1918.
  • A estrada que liga Foz do Iguaçu à Curitiba tomou sua primeira forma em 1920; era uma estrada precária, cheia de obstáculos. Na segunda metade da década de 50, iniciou-se o asfaltamento da estrada que cortaria o Paraná de leste a oeste, ligando Foz do Iguaçu à Paranaguá, sendo inaugurada em 1969.
  • A história do Parque Nacional começa no ano de 1916, com a passagem por Foz do Iguaçu de Alberto Santos Dumont, o “Pai da Aviação”, seu legítimo “fundador”. Aquela área pertencia ao uruguaio Jesus Val. Santos Dumont intercedeu junto ao Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, para que fosse desapropriada e tornada patrimônio público, sendo declarada de utilidade pública no mesmo ano. Em 1939 foi criado o Parque Nacional do Iguaçu.
  • Com a inauguração da Ponte Internacional da Amizade (Brasil – Paraguai) em 1965 e inauguração da BR-277, ligando Foz do Iguaçu à Curitiba e ao litoral, em 1969, Foz do Iguaçu teve seu desenvolvimento acelerado, intensificando seu comércio, principalmente com a cidade paraguaia de Puerto Presidente Stroessner (atual Ciudad del Este).
  • A construção da Hidrelétrica de Itaipu (Brasil – Paraguai), iniciada na década de 70, causou fortes impactos em toda a região, aumentando consideravelmente o contingente populacional de Foz do Iguaçu. Em 1960, o município contava com 28.080 habitantes e, em 1970, com 33.970, passando a ter, em 1980, 136.320 habitantes e registrando um crescimento de 385%, estimando-se hoje uma população de 255.900 habitantes.

População

Foz do Iguaçu tem uma composição étnica muito variada e interessante, estimando-se hoje uma população de 263.647 habitantes.

A cidade abriga cerca de 80 das 192 nacionalidades existentes no mundo. Caminhando pelas ruas da cidade não é surpresa nenhuma deparar-se com japoneses, chineses, coreanos, franceses, bolivianos, chilenos, árabes, marroquinos, portugueses, indianos, ingleses, israelenses e tantas outras nacionalidades, sem contar ainda paraguaios e argentinos. Os diferentes grupos étnicos residentes na cidade fazem de Foz do Iguaçu uma das cidades mais cosmopolitas do Brasil.

(Estimativa IBGE – Julho/2014)

Meios de Acesso

Aeroporto Internacional Foz do Iguaçu/Cataratas

INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
Rodovia das Cataratas, Km 16,5
Telefone: (45)3521-4200 / Fax: (45)3521-4264
Telefone Posto Polícia Federal: (45)3576-5694
Site: www.infraero.gov.br
E-mail: agauto@infraero.gov.br

Rodoviária Internacional

Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu
Av. Costa e Silva, 1.601 – Parque Presidente
Telefone / Fax: (45)3526-2082
Site: www.foztrans.pr.gov.br
E-mail: foztrans.rodoviaria@hotmail.com

Terminal de Transporte Urbano

Terminal de Transporte Urbano
Pedro Antônio de Nadai
Av. Juscelino Kubitschek, 1.385
CEP: 85.851-210
Telefone: 2105-9614
Site: www.foztrans.pr.gov.br

Pratos Típicos

Dourado Assado

O prato tradicional servido nos diversos restaurantes da cidade é o Dourado, originário das águas do baixo Paraná, de carne muito saborosa. Normalmente, pescam-se exemplares com cerca de 70 centímetros de comprimento e peso de 6 quilos, mas existem registros de peixes com 1,4 metros e mais de 30 quilos.

A Pesca ao Dourado é o evento mais tradicional de Foz do Iguaçu. Anualmente, traz inúmeros pescadores de todo o Brasil, que vêm em busca do sabor incomparável desse peixe de carne branca e macia.

Pirá de Foz

Criado em 1996, o prato típico da cidade é o “Pirá de Foz”. Eleito entre vários outros pratos à base de peixe, o prato foi idealizado por Dirceu Vieira dos Santos, cozinheiro do Hotel Bourbon.

Na linguagem tupi-guarani, “pirá” significa peixe, sendo que na receita original o peixe utilizado é o surubim, de carne saborosa, encontrado nos rios da região. A base do prato, ornamentado com o surubim, é molho de gengibre, purê de mandioca e arroz com espinafre.

Árabe

A culinária árabe tem grande destaque em Foz do Iguaçu, existindo uma grande variedade de restaurantes pela cidade. O Shawarma, um sanduíche feito com carne ou frango, é bastante popular e apreciado por turistas e moradores.

De acordo com o autor do livro “Pratos Típicos Paranaenses”, existem dois pratos típicos na cidade de Foz: o Mjadra, que é arroz com lentilha, e o Namura, um doce de semolina com amêndoas e nozes. Ambos são provenientes da gastronomia árabe.

A Lenda das Cataratas

Muitas lendas indígenas contam a formação do maior conjunto de quedas d’água do planeta. Uma delas diz que os índios caingangues, que habitavam as margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M’Boy, o deus serpente, filho de Tupã. O cacique da tribo, Ignobi, tinha uma bela filha chamada Naipi. Por causa de sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus M’Boy, passando a viver somente para seu culto. Havia, no entanto, entre os caingangues um jovem guerreiro chamado Tarobá, que se apaixonou por Naipi.

No dia em que foi anunciada a festa de consagração da bela índia, quando o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com Naipi em uma canoa, que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza. M’Boy ficou furioso quando soube da fuga e penetrou nas entranhas da terra. Retorcendo seu corpo, produziu uma enorme fenda que formou uma catarata gigantesca. Envolvidos pelas águas, os fugitivos foram tragados pela imensa cachoeira. Naipi foi transformada em rocha logo abaixo da cachoeira, fustigada pelas águas revoltas. Tarobá foi convertido em uma palmeira, situada à beira do abismo. Debaixo dessa palmeira existe uma gruta, de onde o monstro vingativo vigia eternamente suas vítimas.